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A morte de Sudan, o último rinoceronte-branco-do-norte macho

28/06/25, 15:00
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Sudan tinha 45 anos e vivia na reserva Ol Pejeta, no Quênia. Ele foi sacrificado na segunda, quando as complicações decorrentes de sua idade avançada pioraram.
Com sua morte, restam agora apenas duas fêmeas da subespécie do mundo – a filha e a neta de Sudan.
"Sua morte é um símbolo cruel da falta de apreço do ser humano pela natureza", diz Jan Stejskal, do Zoológico Dvur Kralove, na República Tcheca, onde Sudan viveu até 2009. "Isso entristeceu todos que o conheceram. Mas não devemos desistir", disse ele à agência AFP..

O rinoceronte da foto é o Sudão, ele era protegido 24 horas por dia contra caçadores. Desde sua morte em 2018, restam apenas duas fêmeas dessa subespécie, tornando sua sobrevivência natural impossível.
Cientistas criaram cerca de 30 embriões com esperma e óvulos congelados e vão implantá-los em rinocerontes-brancos-do-sul para tentar salvar a subespécie praticamente extinta.
"Precisamos aproveitar a possibilidade de usar tecnologias para preservar espécies ameaçadas de extinção. Pode parecer inacreditável, mas, graças a novas técnicas, Sudan ainda pode ter uma descendência", diz ele.
Sudan morreu de quê?
A idade de Sudan era equivalente a 90 anos para um humano. Ele tinha se tornado o último macho de sua subespécie depois que um outro rinoceronte macho morreu em 2014.
